Pesquisadores descobriram que o peso das mulheres não parece
afetar o seu comportamento sexual. De fato, mulheres com
excesso de peso são mais propensas a relatar que tiveram
mais relações sexuais com homens do que as mulheres
consideradas como tendo um "peso normal."
O estudo, publicado no jornal Obstetrics & Gynecology, é
baseado nos dados do comportamento sexual de mais de
7.000 mulheres. A pesquisa foi feita pela Dra. Bliss Kaneshiro,
professora da Escola de Medicina da Universidade do Havaí, em
conjunto com a Dra. Marie Harvey, da Universidade do Oregon,
ambas nos Estados Unidos.
Obesidade e gravidez indesejada
Alguns estudos sugerem que mulheres com obesidade e sobrepeso
têm um maior risco de gravidezes indesejadas do que as mulheres
com peso normal, segundo a Dra. Kaneshiro.
Embora vários fatores, incluindo o uso de anticoncepcionais e sua
eficácia, possam aumentar o risco de uma gravidez não-intencional
entre essas mulheres, o comportamento sexual e a freqüência das
relações sexuais também pode ser um fator a ser considerado.
O objetivo da pesquisa era estudar o impacto da massa corporal
sobre o comportamento sexual. É importante entender esse
relação porque preconceitos dos médicos podem afetar como
as mulheres acima do peso são aconselhadas sobre a gravidez
e a prevenção das doenças sexualmente transmissíveis.
Gordinhas sexualmente ativas
O estudo parece contradizer estereótipos largamente aceitos
de que a mulheres com sobrepeso e obesas não são tão
sexualmente ativas quanto as demais mulheres. Na verdade,
os pesquisadores concluíram que o oposto é que parece
ser verdade.
"Eu fiquei contente ao ver que o estereótipo de que você
precisa ser magra para ter sexo é apenas isso, um estereótipo",
disse Kaneshiro.
Gordinhas falam mais de sexo
Kaneshiro afirma que os dados mostram que as mulheres
acima do peso são mais propensas a relatar intercursos
sexuais com um homem, mesmo quando os dados são
controlados para idade, raça e tipo de moradia. Os dados
mostram que 92% das mulheres gordinhas relatam uma
história de intercursos sexuais com um homem, contra
87% das mulheres com índice de massa corporal normal.
"Esses resultados foram inesperados e nós não sabemos
realmente porque isso acontece", disse Kaneshiro.
Fonte: Diário da Saúde
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